

O que é Metaverso
A criação do termo Metaverso é atribuída a Neal Stephenson, que citou pela primeira vez termo no seu livro Snow Crash (Publicado no Brasil como Snow Crash e Nevasca), de 1992. No livro de ficção científica, a palavra se referia à um mundo virtual em 3D, habitado por avatares de pessoas reais. Apesar da criação do termo ser atribuída à Stephenson, a ideia de um mundo virtual está presente na ficção há bastante tempo e em diversas formas. Filmes como Matrix, Tron e o recente o jogador nº1, inspirado no livro de Ernest Cline, são três universos altamente populares que abordam o conceito de Metaverso em diferentes formas.Uma rede persistente, de mundos e simulações renderizadas em tempo real e 3D que oferecem identidade contínua a objetos, história e direitos que podem ser experimentados de forma síncrona por um número ilimitado de usuários, cada um com sua presença individual.

Quando a internet se popularizou na década de 1990, existiam várias tecnologias que, em teoria, permitiriam o metaverso, em especial voltado para realidade virtual, criação de espaços 3D, mas não deu certo. No começo do século 21, teve o [jogo] Second Life, muitas empresas gastaram fortunas para estar nele, e era um metaverso, se vendia como. Mas não emplacou.
Metaverso já existe há muito tempo, funciona bem em games, e para aí, porque as pessoas não veem necessidade. Se vissem, já tinha ganhado espaço”, considera ele.
Porém, para gigantes de tecnologia que passaram a investir em realidade virtual e no próprio metaverso, caso do Facebook e da Microsoft, o cenário mudou, ou está prestes a mudar.
A aposta agora é que novos avanços tecnológicos permitirão, primeiro, um barateamento maior dos aparelhos de realidade virtual, atingindo um público maior, e a melhoria dos gráficos que eles geram, aumentando o grau de realismo.
Com isso, as pessoas seriam mais atraídas para essas novas realidades, em que seria possível criar avatares, interagir com amigos, fazer compras, reuniões, ir ao trabalho ou à escola.

A parte do conteúdo é mais integração, muita gente já está fazendo o próprio metaverso, o Facebook é só mais um exemplo”, diz. A companhia, inclusive, desenvolve um projeto de ensino virtual, que combina metaverso e tenta replicar o ambiente escolar.
Outra empresa que também vê uma expansão do metaverso com otimismo é a VR Monkey. Fundada em 2015, ela desenvolve jogos próprios e para outras empresas e treinamentos para indústrias, trabalhando com realidade virtual e aumentada.
A tendência é de direcionamento para esse mundo, em que estaremos cada vez mais mexendo com VR em um sistema diário. E o mercado vai expandindo”, afirma.
“Existe uma barreira de entrada grande por ser uma nova mídia. É algo muito diferente para quem não conhece. Se nunca experimentar, não vai saber o que é possível fazer com ela. Como as pessoas não sabem o que é, tem medo, e não sabem o potencial,o marketing digital dentro do metaverso vai ser algo completamente de certa forma insano pois vai atingir um nível nunca antes visto em termos de propaganda,pois vai atingir níveis que com o decorrer dos anos vai atingir o mundo todo e de certa forma praticamente todas as pessoas e quem estiver fora vai estar fora do mercado,não é algo mais futurista e sim uma realidade que está chegando muito em breve e temos que estar preparados para isso.